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1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(9): 2501-2510, Sept. 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1505956

RESUMO

Resumo O racismo antinegro atravessa a vida das mulheres pretas e pardas comprometendo a saúde sexual e reprodutiva. O racismo obstétrico que ocorre durante a gravidez, pré-natal, parto, aborto e puerpério atinge estas mulheres expondo-as à desfechos maternos negativos e muitas vezes letais. Este estudo objetiva apresentar o racismo e suas manifestações na morte materna por COVID-19. Estudo transversal, com dados das notificações de COVID-19 entre gestantes e puérperas registradas na base de dados da Síndrome Respiratória Aguda Grave (2021 e 2022). Foram coletadas informações sobre raça/cor, idade, região, sinais e sintomas clínicos, UTI e óbitos. Os resultados apontam como o racismo afeta as gestantes e puérperas pretas e pardas, que apresentam maior letalidade por COVID-19 comparada às brancas (diferença que alcança os 14,02%), em particular no puerpério. Gestantes pretas e pardas são as que menos acessaram UTI. Após ajustes, a chance de óbito materno no puerpério para as mulheres pretas foi 62% maior em comparação as brancas (RC=1,62; 95%IC: 1,01-2,63). O racismo e suas manifestações (des)organizam as trajetórias reprodutivas das mulheres pretas e pardas que na sua interação com o sexismo contribuem para desfechos maternos negativos e letais por COVID-19.


Abstract Anti-Black Racism traverses the lives of Black and Brown women, compromising sexual and reproductive health. Obstetric racism during pregnancy, prenatal care, childbirth, abortion, and puerperium affects these women, exposing them to harmful and often lethal maternal outcomes. This study aims to present racism and its manifestations in maternal death by COVID-19. It included data from COVID-19 notifications among pregnant women and puerperae recorded in the severe acute respiratory syndrome database (2021 and 2022). Information on race/skin color, age, region, clinical signs and symptoms, ICU, and deaths were collected. The results indicate how racism affects Black and Brown pregnant women and puerperae, who have higher lethality due to COVID-19 compared to White women (a difference of 14.02%), particularly in the puerperium. Black and Brown pregnant women least accessed the ICU. After adjustments, maternal death in the puerperium for Black women was 62% more likely than for White women (OR=1.62; 95%CI: 1.01-2.63). Racism and its manifestations (dis)organize the reproductive trajectories of Black and Brown women, whose interaction with sexism contributes to harmful and lethal maternal outcomes by COVID-19.

2.
Rev. cienc. salud (Bogotá) ; 21(2): [1-21], 20230509.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1510547

RESUMO

El objetivo de este artículo es describir las experiencias en salud sexual y reproductiva de exguerrilleras de las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia-Ejército del Pueblo (fARC-EP) durante el conflicto armado y después de la firma del Acuerdo de Paz. A lo largo de 2018 se realizó un estudio de caso interpretativo a través de observación participante, once entrevistas y dos grupos focales. En las fARC-EP no hubo un enfoque de salud sexual y reproductiva integral ni con perspectiva de género; se privilegió la prevención del embarazo con métodos y sanciones para las mujeres. Debido a su carácter de ejército clandestino, las decisiones no eran tomadas de manera individual, y la autoridad del superior implicaba las relaciones erótico-afectivas, aunque se garantizaba una atención expedita para casos de urgencias. Posterior a la firma del acuerdo, con su consiguiente inserción en el sistema de salud colombiano, se amplían las posibilidades de atención para casos no urgentes, pero persisten las barreras de atención del sistema de salud.


This study examined the sexual and reproductive health statuses of former female guerrillas of the Revolutionary Armed Forces of Colombia-People's Army (fARC-EP) during the armed conflict and after the signing of the peace agreement. During 2018, an interpretive case study was conducted through the participant observation, 11 interviews, and 2 focus groups. In the fARC-EP group, no comprehensive approach to sexual and reproductive health was noted from a gender perspective, but pregnancy prevention using methods and sanctions for women was found to be privileged. Owing to its characteristic as a clandestine army, decisions were not made individually, and the authority of the superior involved erotic-affective relationships, although expedited attention was guaranteed for emergency cases. After the signing of the agreement, with its consequent insertion into the Colombian health system, the possibilities of care for non-urgent cases have been expanded, with the barriers to healthcare being emphasized


O objetivo deste artigo é descrever as experiências em saúde sexual e reprodutiva de ex-guerrilheiras das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia - Exército Popular (fARC-EP) durante o conflito armado e após a assinatura do acordo de paz. Durante o ano de 2018, foi realizado um estudo de caso interpretativo através da observação participante, 11 entrevistas e dois grupos focais. Nas fARC-EP não havia abordagem integral da saúde sexual e reprodutiva ou perspectiva de gênero; privilegiou-se a prevenção da gravidez com métodos e sanções para as mulheres. Por ser um exército clandestino, as decisões não eram tomadas individualmente, e a autoridade do superior implicava relações erótico-afetivas, embora garantisse atendimento ágil em casos de emergência. Após a assinatura do convênio, com sua consequente inserção no sistema de saúde colombiano, ampliam-se as possibilidades de atendimento aos casos não urgentes, mas enfatizam-se as barreiras para o atendimento no sistema de saúde.


Assuntos
Humanos
3.
Preprint em Português | SciELO Preprints | ID: pps-5535

RESUMO

Objective: to analyze prevalence and factors associated with sexual initiation in adolescent in Piauí. Methods: cross-sectional study, with secondary data from the National Adolescent Health Survey, 2015. A hierarchical analysis was performed using robust Poisson regression. Results: there was prevalence of sexual initiation of 24.2%, being associated with male [prevalence ratio (PR) = 2.11; 95% confidence interval (95%CI) 1.77;2.35)], be 15 years old or over (PR = 2.70; 95%CI 2.21;3.01), live with mother (PR = 0.69; 95%CI 0.54;0.80), work (PR = 1.88; 95%CI 1.61;1.2.12), study in public school (PR = 1.33; 95%CI 1.10;1.79), practicing bullying (PR = 1.51; 95%CI 1.32;1.70), using alcohol (PR = 2.39; 95%CI 2.11;2.67), using cigarettes (PR = 1.44; 95%CI 1.20;1.66) and using illicit drugs (PR = 1.41; 95%CI 1.11;1.68). Conclusion: the prevalence of sexual initiation was high and associated with vulnerable health behaviors and sociodemographic characteristics, indicating strategies for health promotion.


Objetivo: analizar prevalencia y factores asociados a la iniciación sexual de adolescentes en Piauí. Métodos: estudio transversal, con datos de la Encuesta Nacional de Salud Adolescente, 2015. Se realizó análisis jerárquico mediante regresión robusta de Poisson. Resultados: hubo prevalencia de iniciación sexual del 24,2%, estando asociada con ser hombre (RP = 2,11; IC95% 1,77;2,35), tener 15 años o más (RP = 2,70; IC95% 2,21;3,01), vivir con la madre (RP = 0,69; IC95% 0,54;0,80), trabajar (RP = 1,88; IC95% 1,61;2,12), estudiar en escuela pública (RP = 1,33; IC95% 1,10;1,79), practicar bullying (RP = 1,51; IC95% 1,32;1,70), consumir alcohol (RP = 2,39;IC95% 2,11;2,67), consumir cigarrillos (RP = 1,44; IC95% 1,20;1,66) y consumir drogas ilícitas (RP = 1,41; IC95% 1,11;1,68). Conclusión: la prevalencia de iniciación sexual fue alta y se asoció con comportamientos vulnerables a la salud y características sociodemográficas, indicando estrategias para de promoción de la salud.


Objetivo: analisar prevalência e fatores associados à iniciação sexual de adolescentes do Piauí. Métodos: estudo transversal, com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, 2015. Realizou-se análise hierarquizada por regressão de Poisson. Resultados: foram entrevistados 3.872 adolescentes. A prevalência de iniciação sexual foi de 24,2%; sexo masculino [razão de prevalência (RP) = 2,11; intervalo de confiança de 95% (IC95%) 1,77;2,35], idade > 15 anos (RP= 2,70; IC95% 2,21;3,01), morar com a mãe (RP = 0,69; IC95% 0,54;0,80), trabalhar (RP = 1,88; IC95% 1,61;2,12), estudar em escola pública (RP = 1,33; IC95% 1,10;1,79), praticar bullying (RP = 1,51; IC95% 1,32;1,70), usar álcool (RP = 2,39; IC95% 2,11;2,67), cigarro (RP = 1,44; IC95% 1,20;1,66) e drogas ilícitas (RP = 1,41; IC95% 1,11;1,68) foram fatores de risco para o evento. Conclusão: a prevalência de iniciação sexual foi alta e associada a características sociodemográficas e comportamentos vulneráveis à saúde, demandando estratégias de promoção de saúde.

4.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 27(1): 105-120, Jan-Abr. 2023.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1414928

RESUMO

Introdução: As Infecções Sexualmente Transmissíveis configuram um problema de saúde pública grave, tendo a consulta de enfermagem baseada na abordagem sindrômica como mecanismo de mitigação. Objetivos: analisar o manejo das enfermeiras sobre abordagem sindrômica na atenção primária à saúde, apreender os conhecimentos das enfermeiras sobre abordagem sindrômica na atenção primária à saúde, caracterizar as estratégias de manejo das enfermeiras sobre abordagem sindrômica na atenção primária à saúde e conhecer os fluxos de atendimento da rede assistencial em saúde na abordagem sindrômica. Metodologia: Estudo qualitativo, exploratório e descritivo, realizado com oito enfermeiras das Unidades de Saúde da Família de um município no interior da Bahia- Brasil. A coleta de dados foi realizada através da entrevista semiestruturada, presencial ou remota via Google Meet e a análise utilizada foi a técnica de conteúdo temática proposta por Bardin. Principais Resultados: O conhecimento das enfermeiras mostrou-se incipiente sobre o tema, porém, as profissionais que tiveram curso sobre o tema demonstraram construção teórica na abordagem sindrômica. Identificou-se que as estratégias de manejo estão baseadas em práticas assistenciais e educacionais da enfermagem e encaminhamento médico. Por fim, notou-se a utilização da referência para serviços especializados em algumas patologias específica, contudo, há falha na contrarreferência. Conclusão: Diante disso, aponta-se a necessidade de educação permanente, bem como é essencial a padronização dos fluxos e melhoria do sistema de contrarreferência dos serviços da abordagem sindrômica na Atenção Primária à Saúde.


Introduction: Sexually Transmitted Infections constitute a serious public health problem, with the nursing consultation based on the syndromic approach as a mitigation mechanism. Objectives: to analyze nurses management of the syndromic approach in primary health care, learn nurses knowledge of the syndromic approach in primary health care, characterize nurses management strategies regarding the syndromic approach in primary health care, and learn about the service flows of the health care network in the syndromic approach. Methodology: Qualitative, exploratory and descriptive study, carried out with eight nurses from the Family Health Units of a municipality in the interior of Bahia-Brazil. Data collection was carried out through semi- structured, face-to-face or remote interviews via Google Meet and the analysis used was the thematic content technique proposed by Bardin. Main Results: The nurses' knowledge was incipient on the subject, however, the professionals who had taken a course on the subject demonstrated theoretical construction in the syndromic approach. It was identified that the management strategies are based on care and educational nursing practices and medical referral. Finally, the use of referrals to services specialized in some specific pathologies was noted, however, there is a failure in the counter-referral. Conclusion: In view of this, the need for permanent education is pointed out, as well as the standardization of flows and improvement of the counter-referral system of services of the syndromic approach in Primary Health Care.


Introducción: Las Infecciones Sexualmente Transmisibles constituyen un grave problema de salud pública, teniendo la consulta de enfermería basada en el abordaje sindrómico como mecanismo de mitigación. Objetivos: analizar el manejo de las enfermeras sobre el abordaje sindrómico en la atención primaria en salud, aprehender los conocimientos de las enfermeras sobre el abordaje sindrómico en la atención primaria en salud, caracterizar las estrategias de manejo de las enfermeras sobre el abordaje sindrómico en la atención primaria en salud y conocer los flujos de atención de la red asistencial en salud sobre el abordaje sindrómico. Metodologia: Estudo qualitativo, exploratório e descritivo, realizado com oito enfermeiras das Unidades de Saúde da Família de um município no interior da Bahia-Brasil. La recogida de datos se realizó mediante entrevista semiestructurada, presencial o a distancia a través de Google Meet y el análisis utilizado fue la técnica de contenido temático propuesta por Bardin. Resultados principales: El conocimiento de las enfermeras sobre el tema parece incipiente, aunque los profesionales que han recibido formación sobre el tema han demostrado una construcción teórica en el abordaje sindrómico. Se identificó que las estrategias de manejo se basan en prácticas asistenciales y educativas de enfermería y encaminamiento médico. Por último, se observó que el uso de la referencia para servicios especializados en algunas patologías específicas, sin embargo, ha fallado en la contrarreferencia. Conclusão: Diante isso, aponta-se a necessidade de educação permanente, bem como é essencial a padronização dos fluxos e melhoria do sistema de contrarreferência dos serviços da abordagem sindrômica na Atenção Primária à Saúde.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Atenção Primária à Saúde , Enfermeiras e Enfermeiros , Padrões de Referência , Estratégias de Saúde , Educação em Enfermagem
5.
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1426521

RESUMO

Objetivo: apresentar as percepções de homens jovens sobre a vivência da paternidade. Método: estudo qualitativo, realizado através de entrevista com 12 jovens de idade entre 18 e 24 anos, captados pela técnica de bola de neve e saturação teórica. O tratamento dos dados deu-se pela análise de conteúdo. Resultados: os jovens pais encontravam-se em cenário socioeconômico desfavorecido. A paternidade foi associada a isolamento e perdas, mas também à renovação e novas perspectivas. O provimento financeiro do filho foi um aspecto relacionado a exigências do modelo de masculinidade e paternidade vigentes, o que pode dificultar a vivência de outras formas de ser pai. Considerações finais: é necessária a implementação de políticas públicas que possibilitem aos rapazes gerenciarem sua vida reprodutiva de forma saudável e responsável, estabelecendo discussões quanto a gênero e masculinidade, para favorecer a vivência de uma paternidade menos calcada nas normas de masculinidade vigentes.


Objective: present the perceptions of young men about the experience of fatherhood. Method: qualitative study, carried out by interviews with 12 young people aged between 18 and 24 years, captured by the snowball technique and the theoretical saturation. Data processing was performed by content analysis. Results: the younger fathers were in a disadvantaged socioeconomic scenario. Fatherhood was associated with isolation and losses, but also with renovations and new perspectives. The financial provide of the child was one of the aspects related to the demands of the current model of masculinity and paternity, which can be difficult to experience in the other ways of being a father. Finalconsiderations: it is necessary to implement public policies that allow boys to manage their reproductive lives with health and responsibility, establishing discussions about gender and masculinity, to favor the experience of a fatherhood less grounded in the current norms of masculinity.


Objetivo: presentar las percepciones de hombres jóvenes sobre la experiencia de la paternidad. Método: estudio cualitativo, realizado a través de entrevistas a 12 jóvenes con edades comprendidas entre los 18 y los 24 años, captados por la técnica bola de nieve y saturación teórica. El tratamiento de los datos se realizó mediante análisis de contenido. Resultados: los padres jóvenes se encontraban en un escenario socioeconómico desfavorecido. La paternidad estaba asociada con aislamiento y pérdidas, pero también con la renovación y nuevas perspectivas. La provisión financiera del hijo fue un aspecto relacionado con las exigencias del modelo de masculinidad y paternidad actual, que puede dificultar la experiencia de otras formas de ser padre. Consideracionesfinales: es necesario implementar políticas públicas que permitan a los jóvenes gestionar su vida reproductiva de forma sana y responsable, estableciendo debates sobre el género y la masculinidad, para promover la experiencia de una paternidad menos basada en las normas de masculinidad actuales.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adolescente , Adulto Jovem , Paternidade , Relações Pai-Filho , Pais Adolescentes , Pesquisa Qualitativa , Saúde de Gênero , Masculinidade , Saúde Reprodutiva/tendências
6.
Mundo saúde (Impr.) ; 47: e15082023, 2023.
Artigo em Inglês, Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1517449

RESUMO

A pandemia de COVID-19 trouxe desafios acrescidos aos já existentes, em termos de acesso aos serviços, respostas adequadas, garantia de direitos, entre outros, para a área da saúde sexual e reprodutiva no Brasil e no mundo. A pesquisa "International Sexual Health and Reproductive Health Survey" (I-SHARE), um estudo global desenvolvido em mais de 40 países, surge da necessidade de investigar essa situação, sendo necessário criar e adaptar instrumentos capazes de captar esta nova realidade mundial. O objetivo do presente artigo é apresentar o processo de adaptação do questionário I-SHARE de português de Portugal para o português do Brasil. A versão brasileira do questionário I-SHARE incluiu 15 grandes blocos de questões relacionadas a COVID-19, violência e saúde sexual e reprodutiva. A adaptação obrigou a acomodar diferenças linguísticas, culturais e institucionais de diferente natureza. O pré-teste, realizado com 10 pessoas, revelou uma boa aceitação, não se tendo verificado dificuldades de compreensão e análise por parte dos/as participantes. Conclui-se que o questionário I-SHARE Brasil, além de ter servido uma pesquisa particular no contexto da pandemia de COVID-19, poderá ser adaptado a outras realidades e estudos futuros no âmbito da saúde sexual e reprodutiva no Brasil.


The COVID-19 pandemic brought increased challenges regarding access to services, adequate responses, guaranteeing rights, among others, for the area of sexual and reproductive health in Brazil and around the world. The "International Sexual Health and Reproductive Health Survey" (I-SHARE), a global study carried out in more than 40 countries, arises from the need to investigate this situation, making it necessary to create and adapt instruments capable of capturing this new global reality. The objective of this article is to present the process of adapting the I-SHARE questionnaire from Portuguese to Brazilian Portuguese. The Brazilian version of the I-SHARE questionnaire included 15 large blocks of questions related to COVID-19, violence and sexual and reproductive health. Adaptation forced to accommodate linguistic, cultural and institutional differences of different nature. The pre-test, carried out with 10 people, revealed good acceptance, with no difficulties in understanding or analyzing on the part of the participants. It is concluded that the I-SHARE Brazil questionnaire, in addition to having served as a particular research in the context of the COVID-19 pandemic, can be adapted to other realities and future studies in the field of sexual and reproductive health in Brazil.

7.
Epidemiol. serv. saúde ; 32(1): e2022612, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1421407

RESUMO

Objective: to analyze prevalence of sexual initiation and associated factors in adolescents in Piauí. Methods: this was a cross-sectional study, with secondary data from the 2015 National Adolescent School-based Health Survey. Hierarchical analysis was performed using robust Poisson regression. Results: a total of 3.872 adolescents were interviewed. Prevalence of sexual initiation was 24.2%; risk factors for sexual initiation were being male [prevalence ratio (PR) = 2.18; 95% confidence interval (95%CI) 1.90;2.47], being 15 years old or over (PR = 2.49; 95%CI 2.18;2.76), living with mother (PR = 0.68; 95%CI 0.54;0.82), working (PR = 1.82; 95%CI 1.55;2.10), attending a public school (PR = 1.39; 95%CI 1.09;1.75), practicing bullying (PR = 1.50; 95%CI 1.31;1.72), using alcohol (PR = 2.35; 95%CI 2.09;2.64), using cigarettes (PR = 1.46; 95%CI 1.22;1.70) and using illicit drugs (PR = 1.40; 95%CI 1.15;1.66). Conclusion: prevalence of sexual initiation was high and associated with sociodemographic characteristics and vulnerable health behaviors, indicating the need for health promotion strategies.


Objetivo: analizar prevalencia y factores asociados a la iniciación sexual de adolescentes en Piauí. Métodos: estudio transversal, con datos de la Encuesta Nacional de Salud Adolescente, 2015. Se realizó análisis jerárquico mediante regresión robusta de Poisson. Resultados: han sido entrevistados 3.872 adolescentes. Hubo prevalencia de iniciación sexual del 24,2%, estando asociada con ser hombre (RP = 2,18; IC95% 1,90;2,47), tener 15 años o más (RP = 2.49; IC95% 2,18;2,76), vivir con la madre (RP = 0,68; IC95% 0,54;0,82), trabajar (RP = 1.82; IC95% 1,55;2,10), estudiar en escuela pública (RP = 1,39; IC95% 1,09;1,75), practicar bullying (RP = 1,50; IC95% 1,31;1,72), consumir alcohol (RP = 2.35; IC95% 2,09;2,64), consumir cigarrillos (RP = 1,46; IC95% 1,22;1,70) y consumir drogas ilícitas (RP = 1,40; IC95% 1,15;1,66). Conclusión: la prevalencia de iniciación sexual fue alta y se asoció con comportamientos vulnerables a la salud y características sociodemográficas, indicando estrategias para de promoción de la salud.


Objetivo: analisar prevalência e fatores associados à iniciação sexual de adolescentes do Piauí. Métodos: estudo transversal, com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, 2015. Realizou-se análise hierarquizada por regressão de Poisson. Resultados: foram entrevistados 3.872 adolescentes. A prevalência de iniciação sexual foi de 24,2%; sexo masculino [razão de prevalência (RP) = 2,18; intervalo de confiança de 95% (IC95%) 1,90;2,47], idade ≥ 15 anos (RP = 2,49; IC95% 2,18;2,76), morar com a mãe (RP = 0,68; IC95% 0,54;0,82), trabalhar (RP = 1,82; IC95% 1,55;2,10). estudar em escola pública (RP = 1,39; IC95% 1,09;1,75), praticar bullying (RP = 1,50; IC95% 1,31;1,72), usar álcool (RP = 2,35; IC95% 2,09;2,64), cigarro (RP = 1,46; IC95% 1,22;1,70) e drogas ilícitas (RP = 1,40; IC95% 1,15;1,66) foram fatores de risco para o evento. Conclusão: a prevalência de iniciação sexual foi alta e associada a características sociodemográficas e comportamentos vulneráveis à saúde, demandando estratégias de promoção de saúde.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Comportamento Sexual , Comportamento do Adolescente , Saúde Reprodutiva , Brasil , Saúde do Estudante , Estudos Transversais , Saúde do Adolescente
8.
Rev. panam. salud pública ; 47: e4, 2023. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1424251

RESUMO

RESUMEN Objetivo. Este estudio busca comprender las necesidades asociadas con la salud sexual y reproductiva (SSR) de migrantes de origen venezolano asentados de forma temporal o permanente en Santiago de Cali, Colombia. Método. Se realizó un estudio cualitativo con migrantes de origen venezolano de entre 15 y 60 años. Los participantes se seleccionaron mediante la técnica de bola de nieve, y la recopilación de la información se inició con personas referenciadas por las organizaciones de personas migrantes y luego con recorridos en zonas de alta concentración de personas migrantes de origen venezolano. Se realizaron entrevistas en profundidad y análisis de contenido temático. Resultados. Participaron 48 personas migrantes, de las cuales 70,8% no tenía regularizada su condición migratoria y se hallaban en condiciones de vulnerabilidad socioeconómica. Las personas participantes contaban con pocos recursos económicos, tenían falta de oportunidades de trabajo, precariedad de capital humano y niveles variables de capital social, sumado a una integración social débil que limitaba su apropiación como titulares de derechos. El estatus migratorio se constituye en una barrera para el acceso a los servicios de salud y otros servicios sociales. Sobresalen las necesidades de información sobre derechos de salud sexual y reproductiva, un mayor riesgo entre jóvenes de 15 y 29 años y en la comunidad LGBTIQ+, debido a la mayor vulnerabilidad y la exposición a espacios inseguros para su autocuidado, aseo personal e intimidad, necesidades de atención y tratamiento de infecciones de transmisión sexual, apoyo psicosocial por violencia, consumo de sustancias psicoactivas, conflictos familiares y procesos de transición de género. Conclusiones. Las necesidades en temas de salud sexual y reproductiva de las personas migrantes de origen venezolano están determinadas por sus condiciones de vida y trayectorias migratorias.


ABSTRACT Objective. This study seeks to understand the needs associated with the sexual and reproductive health of migrants of Venezuelan origin settled temporarily or permanently in Santiago de Cali, Colombia. Methods. A qualitative study was conducted with Venezuelan migrants between 15 and 60 years old. Participants were selected using the snowball technique. Information was initially gathered from people identified by migrant organizations, followed by information gathering in areas with high concentrations of migrants of Venezuelan origin. In-depth interviews were held, and thematic content was analyzed. Results. Of the 48 migrants who participated, 70.8% did not have legal migratory status and were living in conditions of socioeconomic vulnerability. The participants had scarce economic resources, a lack of job opportunities, precarious human capital, and varying levels of social capital, coupled with weak social integration that limited their awareness and appropriation of their rights. Immigration status constituted an access barrier to health services and other social services. There was a particular need for information on sexual and reproductive health rights, with increased risk among young people 15 to 29 years old and members of the LGBTIQ+ community, due to their greater vulnerability and exposure to unsafe spaces for self-care, personal hygiene, and privacy, in addition to their greater need for health care, treatment of sexually transmitted infections, psychosocial support for violence, substance abuse, family conflicts, and gender transition processes. Conclusions. The sexual and reproductive health needs of Venezuelan migrants are determined by their living conditions and migratory experiences.


RESUMO Objetivo. Compreender as necessidades associadas à saúde sexual e reprodutiva (SSR) dos migrantes de origem venezuelana estabelecidos temporária ou permanentemente em Santiago de Cali, Colômbia. Método. Foi realizado um estudo qualitativo com migrantes de origem venezuelana entre 15 e 60 anos. Os participantes foram selecionados pela técnica de bola de neve. A coleta de informações começou com pessoas encaminhadas por organizações de migrantes e, posteriormente, percorrendo áreas com alta concentração de migrantes de origem venezuelana. Foram realizadas entrevistas em profundidade e análise de conteúdo temático. Resultados. Participaram 48 migrantes, dos quais 70,8% não tinham sua situação imigratória regularizada e se encontravam em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Os participantes tinham poucos recursos econômicos, falta de oportunidades de trabalho, capital humano precário e níveis variáveis de capital social, somados a uma fraca integração social que limitava a efetivação dos direitos dos quais são titulares. O status migratório é uma barreira ao acesso aos serviços de saúde e outros serviços sociais. Destacam-se as necessidades de informação sobre direitos à saúde sexual e reprodutiva, maior risco entre jovens de 15 a 29 anos e na comunidade LGBTIQ+ - devido à maior vulnerabilidade e exposição a espaços inseguros para autocuidado, higiene pessoal e privacidade -, necessidade de cuidados e tratamento de infecções sexualmente transmissíveis, apoio psicossocial em casos de violência, consumo de substâncias psicoativas, conflitos familiares e processos de transição de gênero. Conclusões. As necessidades em matéria de saúde sexual e reprodutiva dos migrantes de origem venezuelana são determinadas por suas condições de vida e trajetórias migratórias.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Emigrantes e Imigrantes , Saúde Reprodutiva/etnologia , Saúde Sexual/etnologia , Necessidades e Demandas de Serviços de Saúde , Venezuela/etnologia , Entrevistas como Assunto , Colômbia , Pesquisa Qualitativa , Serviços de Saúde Reprodutiva , Fatores Sociodemográficos , Iniquidades em Saúde , Vulnerabilidade Social
9.
Rev. bras. epidemiol ; 26(supl.1): e230013, 2023. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1431575

RESUMO

ABSTRACT Objective: to evaluate the association between parental supervision and sexual behaviors among Brazilian adolescents. Methods: Cross-sectional study with data from 102,072 adolescents who responded to the National Adolescent School-based Health Survey. We estimated the prevalence of sexual behaviors (initiation, use of condoms, contraception, and number of partners). Parental supervision was evaluated using a score considering five indicators. We calculated prevalence ratios (PR) adjusted by age and sex in order to estimate the association between parental supervision score and sexual behaviors of adolescents. Results: Prevalence of risky sexual behavior for adolescents with minimum and maximum parental supervision were: sexual initiation (min.: 58.0%; max.: 20.1%), condom use in the last sexual intercourse (min.: 50.9%; max.: 80.2%), use of contraceptives (min.: 40.8; max.: 49.1%), and mean number of partners (min.: 3.25; max.: 2.88). Parental supervision was greater among girls. Those with higher supervision scores had higher prevalence of condom use in the first and last sexual intercourse and of contraceptive methods, and a smaller mean number of partners, even after adjustments for sex and age. Conclusion: The greater the parental supervision, the better the sexual behavior for both sexes, although supervision seems to occur differently between girls and boys. These findings point to the role of the family in providing adolescents with monitoring, along with dialogue and affection, conditions that encourage healthy and risk-free sexual behavior.


RESUMO Objetivo: Avaliar a associação entre a supervisão dos pais e comportamentos sexuais entre os adolescentes brasileiros. Métodos: Estudo transversal com dados de 102.072 estudantes do 9º ano que responderam à Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar de 2015. Estimou-se a prevalência dos comportamentos sexuais (iniciação, uso de preservativo, contracepção e número de parcerias). A supervisão dos pais foi avaliada por meio de escore formado por cinco indicadores. Foram calculadas razões de prevalência ajustadas por sexo e idade para a análise das relações existentes entre o escore de supervisão dos pais e os comportamentos sexuais de adolescentes. Resultados: As prevalências de comportamentos sexuais em adolescentes com mínima e máxima supervisão parental foram: iniciação sexual (mín.: 58,0%; máx.: 20,1%), uso do preservativo na última relação sexual (mín.: 50,9%; máx.: 80,2%), de contraceptivos (mín.: 40,8; máx.: 49,1%) e número de parceiros (mín.: 3,25; máx.: 2,88). A supervisão parental apresentou maior magnitude no sexo feminino. Aqueles com maior escore de supervisão apresentaram maiores prevalências do uso de preservativos na primeira e última relação sexual, de métodos contraceptivos e menor média do número de parceiros, mesmo após ajustes por sexo e idade. Conclusão: Quanto maior a supervisão dos pais, melhores os comportamentos sexuais, para ambos os sexos, apesar de a supervisão ocorrer de forma diferenciada entre os sexos. Esses achados apontam o papel da família em proporcionar aos adolescentes monitoramento simultâneo ao diálogo e ao afeto, condição estimuladora do comportamento sexual saudável e livre de riscos.

10.
Preprint em Português | SciELO Preprints | ID: pps-5263

RESUMO

Objective: to evaluate the association between parental supervision and sexual behaviors among Brazilian adolescents. Methods: Cross-sectional study with data from 102,072 adolescents who responded to the National Adolescent Health Survey. We estimated the prevalence of sexual behaviors (initiation, use of condoms, contraception, and number of partners). Parental supervision was evaluated using a score           considering five indicators. We calculated prevalence ratios (PR) adjusted by age and sex in order to estimate the association between the parental supervision score and the sexual behaviors of the adolescents.  Results: Prevalence of risky sexual behavior for adolescents with minimum and maximum parental supervision were: sexual initiation (min.: 58.0%; max.: 20.1%), condom use in the last sexual intercourse (min.: 50.9%; max.: 80.2%), use of contraceptives (min.: 40.8; max.: 49.1%), and mean number of partners (min.: 3.25; max.: 2.88). Parental supervision was greater among girls. Those with greater supervision score had higher prevalence of condom use in the first and last sexual intercourse, use of contraceptive methods and a lower mean number of partners, even after adjustments for sex and age. Conclusion: The greater parental supervision, the better the sexual behavior for both sexes, although supervision seems to occur differently between girls and boys. These findings point to the role of the family in providing adolescents with monitoring, along with dialogue and affection, conditions that encourage healthy and risk-free sexual behavior.


Objetivo: Avaliar a associação entre a supervisão dos pais e comportamentos sexuais entre os adolescentes brasileiros. Métodos: Estudo transversal com dados de 102.072 estudantes do 9° ano que responderam à Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar de 2015. Estimou-se a prevalência dos comportamentos sexuais (iniciação, uso de preservativo, contracepção e número de parcerias). A supervisão dos pais foi avaliada por meio de escore formado por cinco indicadores. Foram calculadas razões de prevalência (RP) ajustadas por sexo e idade para análise das relações existentes entre o escore de supervisão dos pais e os comportamentos sexuais de adolescentes. Resultados: As prevalências de comportamentos sexuais em adolescentes com mínima e máxima supervisão parental foram: iniciação sexual (min.: 58,0%; máx.: 20,1%), uso do preservativo na última relação sexual (mín.: 50,9%; máx.: 80,2%), de contraceptivos (min.: 40,8; máx.: 49,1%), e número de parceiros (mín.: 3,25; máx.: 2,88). Supervisão parental apresentaram maior magnitude no sexo feminino. Aqueles com maior escore de supervisão, apresentaram maiores prevalências do uso de preservativos na primeira e última relação sexual, de métodos contraceptivos e menor média do número de parceiros, mesmo após ajustes por sexo e idade. Conclusão: Quanto maior a supervisão dos pais melhores os comportamentos sexuais, para ambos os sexos, apesar da supervisão ocorrer de forma diferenciada entre os sexos. Esses achados apontam o papel da família em proporcionar aos adolescentes monitoramento, simultâneo ao diálogo e ao afeto, condições estimuladoras ao comportamento sexual saudável e livre de riscos.

11.
Rev. enferm. UFPE on line ; 16(1): [1-17], jan. 2022. tab
Artigo em Inglês, Português | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1400650

RESUMO

Objetivo: identificar as características socioeconômicas das adolescentes que planejaram a gestação; analisar as motivações que permeiam o planejamento e as repercussões da maternidade na vida das adolescentes. Método: pesquisa qualitativa, desenvolvida por meio de entrevista semi-estruturada com 14 adolescentes que planejaram a gestação. As entrevistas foram gravadas, transcritas e analisadas por meio da análise de conteúdo temática. Os dados foram coletados entre dezembro de 2019 e fevereiro de 2020. Resultados: as principais características socioeconômicas das adolescentes foram apresentadas em tabela, predominantemente, brancas, casadas, de baixa renda, com escolaridade regular incompleta e em abandono escolar. Diante dos resultados emergiram duas categorias de análise: motivações para o planejamento da gestação na adolescência; repercussões da escolha da gestação e da vivência da maternidade na adolescência. Considerações Finais: a projeção do futuro está centrada na constituição da sua família, motivadas pelo ambiente sociocultural que fazem parte. Os demais planos foram adiados, mas ao passo que as adolescentes experimentaram a maternidade se sentiram realizadas. Evidencia-se que a gestação não se resume a perdas sociais, mas também novas aspirações e motivações para o futuro.(AU)


Objective: to identify the socioeconomic characteristics of adolescents who planned pregnancy; to analyze the motivations that permeate the planning and the repercussions of motherhood on the lives of adolescents. Method: qualitative research, developed through semi-structured interviews with 14 adolescents who planned their pregnancy. The interviews were recorded, transcribed, and analyzed using thematic content analysis. Data were collected between December 2019 and February 2020. Results: the main socioeconomic characteristics of the adolescents were tabulated as predominantly white, married, low-income, incomplete regular education, and school dropouts. Two categories of analysis emerged from the results: motivations for planning a pregnancy during adolescence; repercussions of the choice of pregnancy and of the experience of maternity during adolescence. Final Considerations: the projection of the future is centered on the constitution of their family, motivated by the sociocultural environment to which they belong. The other plans were postponed, but as the adolescents experienced motherhood they felt fulfilled. It is evident that pregnancy is not only a social loss, but also new aspirations and motivations for the future.(AU)


Objetivo: identificar las características socioeconómicas de las adolescentes que planearon un embarazo; analizar las motivaciones que permean la planificación y las repercusiones de la maternidad en la vida de las adolescentes. Método: investigación cualitativa, desarrollada a través de entrevistas semiestructuradas con 14 adolescentes que planearon su embarazo. Las entrevistas fueron grabadas, transcritas y analizadas mediante análisis de contenido temático. Los datos fueron recolectados entre diciembre de 2019 y febrero de 2020. Resultados: se presentaron en un cuadro las principales características socioeconómicas de los adolescentes, predominantemente blancos, casados, de baja renta, con escolaridad regular incompleta y con deserción escolar. A la vista de los resultados surgieron dos categorías de análisis: motivaciones para planificar el embarazo en la adolescencia; Repercusiones de la elección del embarazo y la experiencia de la maternidad en la adolescencia. Consideraciones finales: la proyección del futuro se centra en la constitución de su familia, motivada por el medio sociocultural del que forman parte. Los otros planes fueron pospuestos, pero mientras las adolescentes experimentaban la maternidad, se sentían realizadas. Es evidente que el embarazo no se limita a pérdidas sociales, sino también a nuevas aspiraciones y motivaciones para el futuro.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Gravidez na Adolescência , Fatores Socioeconômicos , Adolescente , Gestantes , Planejamento Familiar , Saúde Reprodutiva , Pesquisa Qualitativa
12.
São Paulo; s.n; 2022. 104 p.
Tese em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-ISPROD, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-ISACERVO, SESSP-ESPECIALIZACAOSESPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1362386

RESUMO

Introdução: Protagonistas também dos direitos sexuais e reprodutivos, adolescentes e jovens integram grande parte dos índices de IST e outras vulnerabilidades de saúde e sexuais, como a gravidez precoce. Objetivo: O estudo buscou descrever a situação de saúde sexual com relação às IST e, em especial da sífilis, da população de 12 até 24 anos (adolescentes e jovens) do município de Franco da Rocha, com foco nos comportamentos de risco e a análise de perfis de gênero e sexualidade dos infectados, considerando o impacto da covid-19 nesses. Métodos: Através de parceria estabelecida entre a Secretaria de Saúde do Município de Franco da Rocha e o Instituto de Saúde da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, desenvolveu-se uma pesquisa utilizando-se de metodologia conjunta de levantamento de indicadores de saúde junto à Secretaria de Saúde do Município de Franco da Rocha com relação às IST; e levantamento qualitativo de informações com informantes-chave da gestão e assistência à saúde deste município. Resultados: Os resultados detectaram alta incidência de IST na população do município. A sífilis se mostrou mais alta entre mulheres jovens entre 15 e 30 anos, detectadas com a doença na gestação; entre os HSH na faixa etária de 18 a 25 anos e adultos de 30; e entre homens heterossexuais, que representam o público de mais difícil adesão ao tratamento devido à baixa testagem em rotinas médicas e de saúde, falta de autopercepção de risco, pouca frequência nos serviços e não priorização do tratamento. Conclusões: A sífilis tem alta incidência entre a população jovem que não adere ao uso de preservativo em todas as relações sexuais, principalmente em caso de parceria fixa, além disso, muitas vezes o público HSH (gay e travesti) não se protege, uma vez que perdeu o receio do diagnóstico positivo para o HIV, tornando-os assíduos usuários de PEP e colocando-os em emergente risco para outras IST, como a sífilis. Dos principais impactos da covid-19, pode-se ressaltar a queda abrupta de testes rápidos, embora apareça uma nova demanda jovem por preservativo e lubrificante, que tomou conhecimento do serviço especializado (CTA/COAS) devido à vacinação contra a covid-19.


Assuntos
Sífilis , Infecções Sexualmente Transmissíveis , Saúde do Adolescente , Adulto Jovem
13.
Belo Horizonte; s.n; 2022. 95 p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1436585

RESUMO

SILVEIRA, L. M. Determinantes do início do uso de métodos contraceptivos após o parto em usuárias da Atenção Primária à Saúde. 2022. 96p. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Escola de Enfermagem, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2022. Introdução: A contracepção após o parto é estratégia essencial para prevenir gestações não planejadas e garantir o intervalo interpartal recomendado, visto que engravidar em um espaço de tempo menor do que 12 meses aumenta os riscos maternos, neonatais e infantis. Sabe-se ainda que características sociodemográficas e assistenciais podem influenciar o início precoce ou tardio de métodos contraceptivos (MC) após o parto. Objetivos: Verificar se as características sociodemográficas e assistenciais estão associadas ao tempo até o início do uso de contraceptivos no primeiro ano após o parto em usuárias da Atenção Primária à Saúde. Metodologia: Estudo longitudinal, do tipo coorte prospectiva, de gestantes e puérperas cuja linha de base foi aninhada a um projeto multicêntrico de abrangência nacional e Belo Horizonte foi um centro colaborador. Contou com amostra de 236 mulheres na linha de base, 108 na primeira onda e 68 na segunda onda. As entrevistas da linha de base foram realizadas presencialmente com as gestantes. As entrevistas da linha de base foram interrompidas devido à pandemia de COVID-19. O seguimento deu-se por meio de ligações telefônicas, 6 meses após o parto e 1 ano após o nascimento do bebê. Foram analisados os tipos de MC iniciados e calculado o tempo até o início dos mesmos segundo características sociodemográficas e assistenciais. A fração de mulheres que permaneceram sem usar o método contraceptivo ao longo do primeiro ano após o parto foi calculada usando a estimativa de Kaplan Meier. O teste log-rank foi utilizado para analisar se havia diferença entre os grupos (p<0,05). O Modelo de Riscos Proporcionais de Cox com cálculo do risco relativo (RR) não ajustado e ajustado e seus intervalos de 95% de confiança (IC95%) foi usado para estimar os determinantes sociodemográficos e assistenciais associados ao início do uso de métodos. Resultados: Das 108 mulheres, mais de 90% relataram utilizar algum MC, sendo o injetável o mais utilizado (25,9%), seguido das camisinhas (25,0%), das pílulas (23,2%) e do DIU (13,0%). Mais de 48% das mulheres iniciaram o uso de MC 40 dias após o parto. Ou seja, os outros 50% iniciaram após e outras nem iniciaram. A mediana do tempo até o início do MC foi: 39,5 dias (IC95%: 32,1-44). Essa mediana foi menor para mulheres com idade igual ou maior que 35 anos (12,5 dias; IC95%: 0,5-37,3), pardas/pretas (22 dias; IC95%: 4,1-54,1) e que recebiam bolsa família (33 dias; IC95%: 20,3-67,4). Observou ainda que as mulheres que iniciaram o uso de MC mais rapidamente receberam orientações na maternidade (23 dias; IC95% 7,1-42,6) ; foram atendidas por enfermeiros (32 dias; IC95%: 0,71-48,3), e realizaram mais de 6 consultas de pré-natal (33 dias; IC95%: 27,4-41,0). Após ajuste de todas as variáveis, a idade das mulheres e o número de consultas de pré-natal (PN) foram determinantes do início de uso de MC. Mulheres mais jovens (18 até 34 anos) se associaram ao início mais tardio do uso de MC e o maior número de consultas PN ao início mais rápido do uso de MC. Conclusão: Apesar da alta prevalência do uso de MC, persistem desigualdades sociodemográficas e assistenciais em relação ao tempo até o início da contracepção após o parto, como também, uma insegurança contraceptiva. Ressalta-se a necessidade de uma política de promoção do uso de MC eficazes nesse período para reduzir os desfechos adversos associados ao curto intervalo interpartal e os riscos relacionados a ocorrência de gestações pouco espaçadas. Descritores: Planejamento Familiar; Anticoncepção; Período Pós-Parto; Intervalo entre os nascimentos; Saúde da Mulher; Saúde Sexual e Reprodutiva; Enfermagem.


SILVEIRA, L. M. Determinants of the initiation of the use of contraceptive methods after childbirth in users of Primary Health Care. 2022. 96p. Dissertation (Master in Nursing) ­ School of Nursing, Federal University of Minas Gerais, Belo Horizonte, 2022. Introduction: The postpartum contraception is an essential strategy to prevent unplanned pregnancies and ensure the recommended interpregnancy interval, since becoming pregnant in a period of time of less than 12 months increases maternal, neonatal and infant risks. It is also known that sociodemographic and health assistance characteristics can influence the early or late initiation of contraceptive methods (CM) after the giving birth. Objective: To verify whether sociodemographic and assistance characteristics are associated with the time until the initiation of contraceptive use in the first year after giving birth in users of Primary Health Care service. Methods: Longitudinal, prospective cohort type of study of pregnant and postpartum women whose baseline was nested in a nationwide multicenter project and Belo Horizonte was a collaborative center. It had a sample of 236 women at baseline, 108 in the first wave and 68 in the second wave. The baseline interviews were conducted face-to-face with pregnant women. The baseline interviews were discontinued due to the COVID-19 pandemic. The follow-up was conducted through phone calls, 6 months after they gave birth and 1 year after the baby's birth. The types of CM that were initiated were analyzed, and the time until the initiation was calculated according to sociodemographic and assistance characteristics. The fraction of women who remained not using a contraceptive method throughout the first year after giving birth was calculated using Kaplan Meier estimation. The log-rank test was used to analyze if there was a difference between the groups (p<0.05). The Cox Proportional Risk Model with unadjusted and adjusted relative risk (RR) calculation and its 95% confidence intervals (95% CI) was used to estimate the sociodemographic and assistance determinants associated with the beginning of the use of methods. Results: Out of the 108 women, over 90% reported using some CM, with the injectable one being the most commonly used (25.9%), followed by condoms (25.0%), pills (23.2%) and IUD (13.0%). More than 48% of women started using CM 40 days after giving birth. This means the other 50% started after and others did not start at all. The median time to the start of CM was: 39.5 days (95%CI: 32.1-44). This average was lower for women aged 35 years or older (12.5 days; 95%CI: 0.5-37.3), brown/black (22 days; 95%CI: 4.1-54.1) and receiving family allowance (33 days; 95%CI: 20.3-67.4). It was also noted that women who started using CM more quickly received orientation at the maternity hospital (23 days; 95%CI 7.1-42.6); were seen by nurses (32 days; 95%CI: 0.71-48.3), received, and had more than 6 prenatal visits (33 days; 95%CI: 27.4-41.0). After the adjustment of all variables, women's age and the number of prenatal (PN) appointments were determinants of the beginning of CM use. Younger women (18 up to 34 years old) were associated with a later beginning of CM use, and more prenatal visits were associated with a faster beginning of CM use. Conclusion: Despite the high prevalence of CM use, sociodemographic and assistance inequalities persist regarding the time until the beginning of contraception after delivery, as well as contraceptive insecurity. We emphasize the need for a policy to promote the use of effective CM in this period to reduce the adverse outcomes associated with the short intrapartum interval and the risks related to the occurrence of poorly spaced pregnancies. Keywords: Family Planning; Contraception; Postpartum Period; Interval between births; Women's Health; Sexual and Reproductive Health; Nursing.


Assuntos
Intervalo entre Nascimentos , Anticoncepção , Período Pós-Parto , Planejamento Familiar , Humanos , Estudos Longitudinais , Enfermagem , Dissertação Acadêmica
14.
Porto Alegre; s.n; 2022. 77 f p.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1426123

RESUMO

Contexto: como em outros países, principalmente aqueles considerados subdesenvolvidos, a Guiné-Bissau, localizado na África Subsaariana, enfrenta altas taxas de gravidez na adolescência, muitas vezes não planejada ou desejada. Objetivo geral: analisar e descrever o fenômeno da gravidez indesejada de adolescentes guineenses. Processo metodológico: trata- se de um estudo qualitativo, descritivo, que utilizou pesquisa bibliográfica e documental e reflexões da autora sobre suas vivências no país; cujas análises se deram na perspectiva da hermenêutica-dialética. Resultados e discussão: a literatura sobre a persistência do fenômeno indica que ele é multicausal, pois contempla aspectos psicológicos, econômicos, sociais, culturais, políticos, religiosos e ambientais. Entre os riscos de gravidez na adolescência são citadas: complicações decorrentes de aborto inseguro; mortalidade infantil e materna e outros considerando a maternidade anterior à faixa etária com menos de 19 anos. Reflexos na vida das meninas que engravidam são deletérios: desistência dos estudos, pouca probabilidade de inserção no mercado de trabalho; impossibilidade de realizar projeto de vida fora da maternidade, limitando sua realização mais plena como mulher e cidadã. Contribuem também: a provável inexistência e/ou inoperância de políticas públicas de saúde destinadas aos jovens/adolescentes, em termos de serviços de saúde sexual e reprodutiva e de educação em saúde, não disponibilização de contraceptivos e informações mais abrangentes. Considerando- se tal quadro, utilizando os conhecimentos do campo teórico-prático da saúde coletiva, propõe- se a educação em saúde, por meio de atuação lúdica, caracterizando-a como projeto social - ativismo social. A proponente é enfermeira e vai retomar a experiência como ex-escoteira para atuação fora do ambiente escolar ou dos serviços de saúde, em eventos de escotismo, pois não tem vínculo com Estado guineense. Considerações finais: as análises acerca do fenômeno apresentam um cenário repleto de possíveis entraves - de origem cultural, religiosa, social, política, psicológica, econômica e ambiental - para o enfrentamento da gravidez indesejada na adolescência. No entanto, entende-se que é possível pensar em atuações criativas, amigáveis e construídas de forma compartilhada com adolescentes, que sejam significativas e considerem suas experiências proporcionando maior conhecimento acerca do fenômeno e questões afins.


Context: as in other countries, especially those considered underdeveloped, Guinea-Bissau, located in Sub-Saharan Africa, faces high rates of teenage pregnancy, often unplanned or unintended. General objective: to analyze and describe the phenomenon of unwanted pregnancy in Guinean adolescents. Methodological process: this is a qualitative, descriptive study that used bibliographic and documentary research and the author's reflections on her experiences in the country; whose analyzes took place from the perspective of hermeneutics- dialectics. Results and discussion: the literature on the persistence of the phenomenon indicates that it is multicausal, as it includes psychological, economic, social, cultural, political, religious and environmental aspects. Among the risks of teenage pregnancy are: complications resulting from unsafe abortion; infant and maternal mortality and others considering maternity before the age group under 19 years. Effects on the lives of girls who become pregnant are deleterious: dropping out of studies, low probability of entering the job market; impossibility of carrying out a life project outside of motherhood, limiting her fullest fulfillment as a woman and citizen. The following also contribute: the probable inexistence and/or ineffectiveness of public health policies aimed at young people/adolescents, in terms of sexual and reproductive health services and health education, non-availability of contraceptives and more comprehensive information. Considering this framework, using knowledge from the theoretical-practical field of collective health, health education is proposed, through playful activities, characterizing it as a social project - social activism. The applicant is a nurse and will resume her experience as a former Girl Scout to work outside the school environment or health services, in Scouting events, as she has no link with the Guinean State. Final considerations: the analyzes about the phenomenon present a scenario full of possible obstacles - of cultural, religious, social, political, psychological, economic and environmental origin - to face unwanted pregnancy in adolescence. However, it is understood that it is possible to think of creative, friendly and shared actions with adolescents, which are meaningful and consider their experiences providing greater knowledge about the phenomenon and related issues.


Assuntos
Saúde Pública
15.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(7): 2763-2776, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1384421

RESUMO

Resumo O objetivo do estudo foi estimar a prevalência de iniciação sexual entre 10 e 14 anos, em estudantes do segundo ano do ensino médio da rede pública e privada da IX RA do município de Rio de Janeiro-RJ, e identificar subgrupos mais vulneráveis à situação. A amostra foi composta por 694 estudantes, selecionados através de uma amostragem por conglomerados e estratificada por turno de aula e características administrativa da escola. As informações foram coletadas através de questionário estruturado de autopreenchimento. Intervalos de confiança a 95% e o teste Qui-Quadrado (χ2) foram usados para avaliar a heterogeneidade das proporções entre subgrupos. A prevalência do evento foi 18,4%, sendo maior: em meninos; em subgrupos de maior vulnerabilidade social; entre os que ficaram/namoraram até 14 anos; os que foram vítimas de violência sexual em relacionamentos afetivo-sexuais; e os que apresentaram comportamentos de riscos à saúde. A alta frequência de iniciação sexual na adolescência precoce, especialmente em grupos mais vulneráveis, evidencia que a situação deve ser compreendida e enfrentada com políticas públicas intersetoriais que leve em consideração um contexto social de múltiplas carências e não apenas à saúde reprodutiva.


Abstract This study aimed to estimate the prevalence of sexual initiation of pupils aged 10 to 14 who attended the second year of public and private high school in the IX Administrative Region of the city of Rio de Janeiro, Brazil and to identify the most vulnerable subgroups. The sample consisted of 694 pupils who were selected through cluster-based and stratified sampling by considering school type (public or private) and course type (daytime or evening). Information was collected by means of a structured self-administered questionnaire. The chi-square test (χ2) and 95% confidence intervals were used to assess the heterogeneity of proportions among subgroups. The prevalence of the event was 18.4%; it was higher in boys, in subgroups of greater social vulnerability, among those who hooked up/dated up to 14 years of age, in victims of sexual violence in affective-sexual relationships and in pupils showing health risk behaviors. The high rate of sexual initiation in early adolescence, especially in more vulnerable groups, shows that the situation must be understood and addressed by means of intersectoral public policies that take into account a social context of multiple needs rather than reproductive health alone.

16.
Interface (Botucatu, Online) ; 26: e210307, 2022.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1360509

RESUMO

O estudo objetivou compreender como mulheres jovens que nasceram com HIV lidam com o exercício de suas sexualidades e com a ocorrência da gravidez durante suas trajetórias de vida. Esta pesquisa qualitativa foi inspirada na abordagem Construcionista Social em Saúde e no Quadro da Vulnerabilidade/Direitos Humanos. As dez participantes engravidaram na adolescência e na juventude (14 a 21 anos) e foram entrevistadas entre 2017 e 2018, em um serviço especializado da região Sul do Brasil. Evidenciaram-se dois perfis de trajetórias de vida distintos: gravidez inesperada no início da vida sexual da adolescente; gravidez desejada na transição para a adultez. Conclui-se que os processos e marcadores sociais, que ampliam a vulnerabilidade à gravidez não planejada, são comuns às adolescentes em geral, contudo particularizam-se pelo estigma do HIV, sendo preciso incorporar no cuidado contínuo em HIV os direitos sexuais e reprodutivos, fortalecendo a dimensão psicossocial do cuidado. (AU)


El objetivo del estudio fue comprender cómo mujeres jóvenes que nacieron con VIH manejan el ejercicio de sus sexualidades y el surgimiento del embarazo durante sus trayectorias de vida. Investigación cualitativa inspirada en el abordaje Construccionista Social en salud y en el Cuadro de la Vulnerabilidad/Derechos Humanos. Las diez participantes se quedaron embarazadas en la adolescencia y juventud (14 a 21 años) y fueron entrevistadas entre 2017 y 2018, en un servicio especializado de la región Sur de Brasil. Quedaron en evidencia dos perfiles de trayectorias de vida distintos: embarazo inesperado en el inicio de la vida sexual de la adolescente; embarazo deseado en la transición para la edad adulta. Se concluyó que los procesos y marcadores sociales que amplían la vulnerabilidad para la gravidez no planeada son comunes entre las adolescentes en general, sin embargo, se particularizan por el estigma del VIH, siendo preciso incorporar en el cuidado continuo de VIH los derechos sexuales y reproductivos, fortaleciendo la dimensión psicosocial del cuidado. (AU)


The study aimed to understand how young women born with HIV deal with the exercise of their sexualities and the occurrence of pregnancy during their life trajectories. It is a qualitative research, inspired by the Social Constructionist approach to health and the Vulnerability/Human Rights Framework. The 10 participants became pregnant in adolescence and youth (14-21 years old) and were interviewed between 2017 and 2018, in a specialized service in Brazil. Two distinct life trajectory profiles were evidenced: unexpected pregnancy at the beginning of the adolescent's sexual life; desired pregnancy in transition to adulthood. It is concluded that the processes and social markers, which increase the vulnerability to unplanned pregnancy, are common to adolescents in general, however they have particularities by the stigma of HIV, and it is necessary to incorporate sexual and reproductive rights in continuous care for HIV. (AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Gravidez na Adolescência , Infecções por HIV/fisiopatologia , Sexualidade , Brasil , Gravidez/psicologia , Saúde Reprodutiva
17.
Rev. gaúch. enferm ; 43: e20200484, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1376940

RESUMO

ABSTRACT Objectives: To assess factors associated with post-abortion contraceptive discontinuation. Method: This cross-sectional study addressed 111 women aged 18-49 attending Primary Health Care Facilities in São Paulo/SP, Aracaju/SE, and Cuiabá/MT, Brazil, who reported an abortion five years before the interview held in 2015-2017. Kaplan-Meier estimates and Cox Regression were used for data analysis. Results: Oral hormonal contraceptives, male condoms, and injectable contraceptives were the methods most frequently used. The contraceptive discontinuation rate was 41.8% in the 12 months after the abortion. The pill was the method most frequently abandoned (58.3%); male condoms were the method that failed the most (72.7%), and injectable contraceptives were the method most frequently switched (50.0%). Being up to 24 years old, having ten or more years of education, having three or more children, and a desire to wait longer before becoming pregnant again were associated with post-abortion contraceptive discontinuation. Conclusion: Short-acting contraceptive methods were predominant among post-abortion women. The type of discontinuation varied according to the type of method used. The factors associated with contraceptive discontinuation were age, education, parity, and reproductive intention.


RESUMEN Objetivos: Analizar los factores asociados a la discontinuidad en el uso de métodos anticonceptivos después de un aborto. Método: Estudio transversal realizado con 111 mujeres de 18 a 49 años, usuarias de Unidades Básicas de Salud de São Paulo/SP, Aracaju/SE y Cuiabá/MT, quienes reportaron aborto en los cinco años previos a la entrevista realizada entre 2015-2017. Se utilizó Kaplan-Meier y la regresión de Cox para el análisis de datos. Resultados: Tras el aborto, los métodos utilizados se centraron en los de corta duración: anticonceptivos hormonales orales, condones masculinos e inyectables. La tasa de discontinuidad en el uso de métodos anticonceptivos fue del 41,8% en los 12 meses posteriores al aborto. La píldora fue el método que se abandonó con más frecuencia (58,3%); el condón masculino en el que ocurrieron más fallas (72,7%); e inyectables intercambiados con mayor frecuencia (50,0%). Tener 24 años o más, 10 o más años de escolaridad, alta paridad (3 o más) y desear esperar para quedar embarazada se asociaron con la discontinuidad en el uso de métodos anticonceptivos después del aborto. Conclusión: Las mujeres después de un aborto utilizaron predominantemente métodos anticonceptivos de corta duración, que con mayor frecuencia se suspenden. El tipo de discontinuidad, abandono, intercambio o falla varió según el tipo de método utilizado. La edad, la educación, la paridad y la intención reproductiva se asociaron con la discontinuidad en el uso de métodos anticonceptivos después del aborto.


RESUMO Objetivos: Analisar os fatores associados à descontinuidade no uso de método contraceptivos após a vivência de um abortamento. Método: Estudo transversal, conduzido com 111 mulheres de 18-49 anos, usuárias de Unidades Básicas de Saúde de São Paulo/SP, Aracaju/SE e Cuiabá/MT, que relataram abortamento nos cinco anos anteriores às entrevistas realizadas entre 2015-2017. Utilizou-se Kaplan-Meier e regressão de Cox para análise dos dados. Resultados: Os métodos mais utilizados foram o contraceptivo hormonal oral, preservativo masculino e injetáveis. A taxa de descontinuidade contraceptiva foi 41,8% nos 12 meses. A pílula foi o método mais abandonado (58,3%); o preservativo masculino aquele que mais falhou (72,7%); e injetáveis os mais trocados (50,0%). Ter até 24 anos de idade, mais de 10 anos de escolaridade, três ou mais filhos e querer esperar mais para engravidar associaram-se a descontinuar o uso dos métodos contraceptivos após o abortamento. Conclusão: Após o abortamento, as mulheres usaram predominantemente métodos contraceptivos de curta duração. O tipo de descontinuidade, abandono, troca ou falha, variou conforme o método usado. Os fatores associados à descontinuidade contraceptiva foram a idade, a escolaridade, a paridade e a intenção reprodutiva.

18.
Rev. gaúch. enferm ; 43: e20200425, 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1376945

RESUMO

ABSTRACT Objective: To elaborate a Theoretical Model of Sexual and Reproductive Health care offered in Primary Health Care. Method: Documentary research, with a qualitative approach. Government documents and evaluative studies constituted the data sources, collected between August 2018 and June 2019, and analyzed based on the health evaluation literature. Results: Promotion of Sexual and Reproductive Health and Clinical Care were two structural components of the theoretical model of sexual and reproductive health care in Primary Care. The model includes disease prevention activities, health promotion, treatments, and diagnoses related to sexual and reproductive health. Conclusion: The theoretical model developed in this study presents the theory that supports the operationalization of sexual and reproductive health care in primary care according to government regulations in Brazilian scenario and may be useful in future evaluative research on the subject.


RESUMEN Objetivo: Construir el Modelo Teórico de atención en Salud Sexual y Reproductiva ofrecida en la Atención Primaria de Salud como una de las etapas iniciales del proceso de evaluación de implantación. Método: Investigación documental, con enfoque cualitativo. Los documentos gubernamentales y los estudios evaluativos constituyeron las fuentes de datos, recopilados entre agosto de 2018 y junio de 2019 y analizados con base en la literatura de evaluación de la salud. Resultados: La Promoción de la Salud Sexual y Reproductiva y la Atención Clínica fueron los dos componentes estructurantes del modelo teórico de atención de la salud sexual y reproductiva en Atención Primaria. Incluye actividades de prevención de enfermedades, promoción de la salud, tratamientos y diagnósticos relacionados con la salud sexual y reproductiva. Conclusión: El modelo teórico desarrollado en este estudio presenta la teoría que apoya la operacionalización de la atención de la salud sexual y reproductiva en la atención primaria de acuerdo con las normativas gubernamentales en escenario brasileño, y puede ser útil en futuras investigaciones evaluativas sobre el tema.


RESUMO Objetivo: Construir um Modelo Teórico da atenção à saúde sexual e reprodutiva ofertada na Atenção Primária à Saúde. Métodos: Pesquisa documental, com abordagem qualitativa. Documentos governamentais e estudos avaliativos constituíram as fontes de dados, coletadas entre agosto de 2018 e junho de 2019 e analisadas com base na literatura de avaliação em saúde. Resultados: A Promoção da Saúde Sexual e Reprodutiva e a Assistência Clínica foram os dois componentes estruturantes do modelo teórico da atenção à saúde sexual e reprodutiva na Atenção Primária. O modelo contempla atividades de prevenção de doenças, promoção da saúde, tratamentos e diagnósticos relacionados à saúde sexual e reprodutiva. Conclusão: O modelo teórico elaborado apresenta a teoria que subsidia a operacionalização da atenção à saúde sexual e reprodutiva na atenção primária, segundo as normativas governamentais no cenário brasileiro, e poderá ser útil em pesquisas avaliativas futuras sobre o tema.

19.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 35: eAPE0310345, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1374043

RESUMO

Resumo Objetivo Analisar a vulnerabilidade a vivenciar uma gravidez não intencional entre mulheres usuárias de Unidades Básicas de Saúde e os aspectos associados. Métodos Estudo transversal com 470 mulheres usuárias de Unidades Básicas de Saúde da Coordenadoria Regional de Saúde Leste do município de São Paulo. Os dados foram coletados por meio de entrevistas e utilizou-se regressão logística múltipla para analisar os aspectos associados. Resultados Aproximadamente metade das mulheres mostrou estar vulnerável a vivenciar uma gravidez não intencional (48,3%). Mulheres na faixa etária de 25 a 34 anos tiveram mais chance de estar vulneráveis à gravidez não intencional comparadas às mulheres na faixa etária de 18 a 24 anos (OR=2,0; IC95% 1,2-3,4), tendo sido o mesmo observado em relação às mulheres com 35 anos de idade ou mais (OR=9,7; IC95% 5,3-17,6). As mulheres em união estável tiveram menos chance de estar vulneráveis a uma gravidez não intencional comparadas às mulheres solteiras (OR=0,4; IC95% 0,3-0,7). As mulheres que não planejaram a gravidez anterior tinham mais chance de estar vulnerável a uma gravidez não intencional comparadas às mulheres que planejaram a gravidez anterior (OR=2,5; IC95% 1,2-5,1), diferentemente das mulheres que nunca engravidaram (OR=0,4; IC95% 0,2-0,7). Conclusão Uma parcela significativa de mulheres estava vulnerável a vivenciar uma gravidez não intencional. Os aspectos associados a vivenciar uma gravidez não intencional foram a idade, não estar em união estável e não ter planejado a última gravidez.


Resumen Objetivo Analizar la vulnerabilidad al vivenciar un embarazo no intencional entre mujeres usuarias de Unidades Básicas de Salud y los aspectos asociados. Métodos Estudio transversal con 470 mujeres usuarias de Unidades Básicas de Salud de la Coordinación Regional de Salud Este del municipio de São Paulo. Los datos se recopilaron a través de entrevistas y se utilizó la regresión logística múltiple para el análisis de los aspectos asociados. Resultados Aproximadamente la mitad de las mujeres se mostró vulnerable a vivir un embarazo no intencional (48,3 %). Mujeres en el grupo de edad de los 25 a los 34 años tuvieron más posibilidades de vulnerabilidad a un embarazo no intencional cuando comparadas con las mujeres en el grupo de edad de los 18 a los 24 años (OR=2,0; IC95 % 1,2-3,4). Lo mismo se ha observado en relación con las mujeres de 35 años o más (OR=9,7; IC95 % 5,3-17,6). Las mujeres en unión de hecho tuvieron menos posibilidades de vulnerabilidad a un embarazo no intencional en comparación con las mujeres solteras (OR=0,4; IC95 % 0,3-0,7). Las mujeres que no planificaron el embarazo anterior tuvieron más posibilidades de estar vulnerables a un embarazo no intencional cuando comparadas con las mujeres que planificaron el embarazo anterior (OR=2,5; IC95 % 1,2-5,1), a diferencia de las mujeres que nunca habían quedado embarazadas (OR=0,4; IC95 % 0,2-0,7). Conclusión Una parte significativa de las mujeres estaba vulnerable a vivir un embarazo no intencional. Los aspectos asociados a la vivencia de un embarazo no intencional fueron la edad, no tener una unión de hecho y no haber planificado el último embarazo.


Abstract Objective To analyze the vulnerability to experience an unintentional pregnancy among women users of Primary Care Centers and the associated aspects. Methods A cross-sectional study with a total of 470 women users of Primary Care Centers of the East Health Supervision Department from the city of Sao Paulo. Data were collected through interviews and multiple logistic regression was used to analyze the associated aspects. Results Approximately half of the women were found to be vulnerable to experiencing an unintentional pregnancy (48.3%). Women aged 25 to 34 years old were more likely to be vulnerable to unintentional pregnancy compared to women aged 18 to 24 years old (OR=2.0; 95%CI 1.2-3.4), the same observed for women aged 35 years old or older (OR=9.7; 95%CI 5.3-17.6). Women in a stable relationship were less likely to be vulnerable to an unintentional pregnancy compared to single women (OR=0.4; 95%CI 0.3-0.7). Women who did not plan a previous pregnancy were more likely to be vulnerable to an unintentional pregnancy compared to women who planned a previous pregnancy (OR=2.5; 95%CI 1.2-5.1), unlike women who never got pregnant (OR=0.4; 95%CI 0.2-0.7). Conclusion A significant portion of women was vulnerable to experiencing an unintentional pregnancy. The aspects associated with experiencing this pregnancy were age, not being in a stable relationship and not having planned the last pregnancy.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Gravidez não Desejada , Sistema Único de Saúde , Vulnerabilidade em Saúde , Centros de Saúde , Estudos Transversais , Fatores Etários , Anticoncepção , Saúde Reprodutiva , Fatores Sociais
20.
Cogitare Enferm. (Impr.) ; 27: e79155, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1375233

RESUMO

RESUMO Objetivo: descrever o processo de construção e validação de cartilha educacional sobre saúde sexual e reprodutiva de casais sorodiscordantes. Método: estudo metodológico, desenvolvido em três etapas: construção da cartilha, validação do conteúdo e avaliação de aparência, realizado em Recife-PE, Brasil no ano de 2018. O conteúdo foi validado por 22 juízes e a aparência por seis casais sorodiscordantes. A relevância dos itens foi comprovada no valor Item-Level Content Validity Index e considerou-se o ponto de corte igual ou superior a 0,80 para concordância e pertinência da cartilha, segundo objetivo, estrutura, apresentação e relevância. Resultados: todos os itens obtiveram percentual de concordância acima de 80%, assim como na média global (91%). Na análise de conteúdo, foi verificado um valor de significância (p>0,05) em todos os itens e a avaliação de aparência obteve 100% de concordância. Conclusão: o uso de tecnologias como recurso educacional promove empoderamento do indivíduo e direciona o autocuidado.


ABSTRACT Objective: to describe the process of construction and validation of an educational booklet on sexual and reproductive health of serodiscordant couples. Method: methodological study, developed in three stages: construction of the booklet, content validation and appearance evaluation, conducted in Recife-PE, Brazil in 2018. The content was validated by 22 judges and the appearance by six serodiscordant couples. The relevance of the items was proven in the Item-Level Content Validity Index value and the cut-off point equal or higher than 0.80 was considered for agreement and pertinence of the booklet, according to purpose, structure, presentation, and relevance. Results: all items obtained a percentage of agreement above 80%, as well as an overall average (91%). In content analysis, a significance value (p>0.05) was verified in all items, and the evaluation of appearance obtained 100% agreement. Conclusion: the use of technologies as an educational resource promotes individual empowerment and directs self-care.


RESUMEN Objetivo: describir el proceso de construcción y validación de un folleto educativo sobre la salud sexual y reproductiva de las parejas serodiscordantes. Método: estudio metodológico, desarrollado en tres etapas: construcción del folleto, validación del contenido y evaluación de la apariencia, realizado en Recife-PE, Brasil en 2018. El contenido fue validado por 22 jueces y la apariencia por seis parejas serodiscordantes. La pertinencia de los ítems se verificó en el valor del Item-Level Content Validity Index y se consideró el punto de corte igual o superior a 0,80 para la concordancia y pertinencia del folleto, según el propósito, la estructura, la presentación y la relevancia. Resultados: todos los índices obtuvieron un porcentaje de concordancia superior al 80%, al igual que en la media global (91%). En el análisis de contenido, se verificó el valor de significación (p>0,05) en todos los ítems y la evaluación de la apariencia obtuvo un 100% de concordancia. Conclusión: el uso de las tecnologías como recurso educativo fomenta la capacitación individual y orienta el autocuidado.

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